Oração do dia 30/05

Deus de poder e misericórdia, fazei que o Espírito Santo, vindo habitar em nossos corações, nos torne um templo da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ofício das Leituras – Liturgia das horas

Segunda Leitura
Do Tratado Sobre o Espírito Santo, de São Basílio Magno, bispo

(Cap. 9,22-23: PG 32,107-110) (Séc. IV)

A ação do Espírito Santo

Qual o homem que, ao ouvir os nomes com os quais é designado o Espírito Santo, não eleva seu
ânimo e o seu pensamento para a natureza divina? É chamado Espírito de Deus, Espírito da
verdade que procede do Pai, Espírito de retidão, Espírito principal e, como nome próprio e
peculiar, Espírito Santo.

Volta-se para ele o olhar de todos os que buscam a santificação; para ele tende a aspiração de
todos os que vivem segundo a virtude; é o seu sopro que os revigora e reanima para atingirem o
fim natural e próprio para que foram feitos.

Ele é fonte da santidade e luz da inteligência; é ele que dá, de si mesmo, uma certa iluminação à
nossa razão natural para que encontre a verdade.

Inacessível por sua natureza, torna-se acessível por sua bondade. Enche tudo com o seu poder,
mas comunica-se apenas aos que são dignos; não a todos na mesma medida, mas distribuindo os
seus dons em proporção da fé. Simples na essência, múltiplo nas manifestações do seu poder,
está presente por inteiro em cada um, sem deixar de estar todo em todo lugar. Reparte-se e não
sofre diminuição. Todos dele participam e permanece íntegro, à semelhança dos raios do sol que
fazem sentir a cada um a sua luz benéfica como se fosse para ele só, e contudo iluminam a terra
e o mar e se difundem pelo espaço.

Assim é também o Espírito Santo: está presente em cada um dos que são capazes de recebê-lo,
como se estivesse nele só, e, não obstante, dá a todos a totalidade da graça de que necessitam.
Os que participam do Espírito recebem os seus dons na medida em que o permite a disposição
de cada um, mas não na medida do poder do mesmo Espírito.

Por ele, os corações são elevados ao alto, os fracos são conduzidos pela mão, os que progridem
na virtude chegam à perfeição. Ele ilumina os que foram purificados de toda mancha e torna-os
espirituais pela comunhão consigo.

E como os corpos límpidos e transparentes, sob a ação da luz, se tornam também
extraordinariamente brilhantes e irradiam um novo fulgor, da mesma forma também as almas
que recebem o Espírito e são por ele iluminadas tornam-se espirituais e irradiam sobre os outros
a graça que lhes foi dada.

Dele procede a previsão do futuro, a inteligência dos mistérios, a compreensão das
coisas ocultas, a distribuição dos carismas, a participação na vida do céu, a companhia dos coros
dos anjos. Dele nos vem a alegria sem fim, a união constante e a semelhança com Deus; dele
procede, enfim, o bem mais sublime que se pode desejar: o homem é divinizado.

Fonte: Liturgia das Horas.

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