Oração do dia 24/06 – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Evangelho do dia comentado

24 de junho de 2022 – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, alegrando-nos pela solenidade do Coração do vosso Filho, meditemos as maravilhas de seu amor e possamos receber, desta fonte de vida, uma torrente de graças. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Lucas 15,3-7

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou o bom pastor. Conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem (Jo 10,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 3Jesus contou aos escribas e fariseus esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”.

Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho:

O AMOR PELOS TRANSVIADOS

A parábola da ovelha desgarrada evidencia, de maneira excelente, o que se passa no coração de Jesus: seu extremo amor pelos pecadores e marginalizados.

O pretexto da parábola foi dado pela murmuração dos escribas e fariseus diante da liberdade com que Jesus convivia com os pecadores e gente de má fama. Parecia-lhes inconveniente que um rabi pudesse permitir-se tal comportamento. A prudência aconselhava distância e reserva em relação a este tipo de pessoas. Rejeitados por Deus, deviam sofrer também a rejeição de seus semelhantes. Este seria o preço do seu pecado!

Sem se importar com tais preconceitos, Jesus seguia na direção contrária. E se sentia bem, exatamente quando se encontrava na companhia dos excluídos, pois por causa deles tinha sido enviado pelo Pai. Sua ação pautava-se por princípios diferentes daqueles de seus adversários. Ele bem sabia que “o Pai não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”. E mais: “é maior motivo de alegria no céu a conversão de apenas um pecador, do que a vida piedosa de noventa e nove pessoas, tidas como justas, sem necessidade de conversão”. Sendo assim, a convivência com os pecadores corresponde a um dever de Jesus. Seu amor misericordioso deve ser manifestado a eles, de modo particular. E só quem se sabe carente do amor de Jesus, será capaz de conhecer a grandeza de seu coração.

Fonte: Dom Total.

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