Oração do dia 21/02

Evangelho do dia comentado

21 de fevereiro de 2019

 

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Marcos 8,27-33

Aleluia, aleluia, aleluia.
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
8 27 Jesus saiu com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e pelo caminho perguntou-lhes: “Quem dizem os homens que eu sou?”
28 Responderam-lhe os discípulos: “João Batista; outros, Elias; outros, um dos profetas”.
29 Então perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Respondeu Pedro: “Tu és o Cristo”.
30 E ordenou-lhes severamente que a ninguém dissessem nada a respeito dele.
31 E começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem padecesse muito, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, e fosse morto, mas ressuscitasse depois de três dias.
32 E falava-lhes abertamente dessas coisas. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo.
33 Mas, voltando-se ele, olhou para os seus discípulos e repreendeu a Pedro: “Afasta-te de mim, Satanás, porque teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
O MESSIAS SOFREDOR

O processo de compreensão da pessoa e da missão de Jesus foi paulatino. As opiniões desencontradas a respeito da identidade do Messias vindouro impediam que as pessoas se aproximassem dele com objetividade. Com muita facilidade eram projetados em Jesus os preconceitos messiânicos, em voga na religiosidade popular.
Havia quem pensasse ser ele João Batista reencarnado. Sua liberdade diante do poder político e religioso, a concentração de multidões em torno dele, sua vida pobre e despojada podem ter motivado essa interpretação. Outros julgavam-no ser Elias que voltara após ter sido levado para o céu numa carruagem de fogo. E tinham motivos para isso. Como Elias, Jesus fizera da Galiléia seu campo de atuação: realizava milagres, combatia um tipo de religião que excluía Deus e denunciava as injustiças. Por não ter experimentado a morte, o povo julgava que Elias voltaria no fim dos tempos. Isto teria acontecido na pessoa de Jesus. Outros consideravam-no como a reencarnação de um dos antigos profetas.
O que Jesus pensava de si mesmo era bem diferente. Ele, de fato, era o Messias. Contudo, espelhava-se na figura do Servo Sofredor. Sua fidelidade a Deus haveria de causar-lhe sofrimento, rejeição e morte. O Pai, porém, mostraria seu amor por seu Filho, ressuscitando-o. Afinal, sua vida, apesar dos sofrimentos, estava nas mãos de Deus.

Fonte: Dom Total.

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