Oração do dia 19/11

Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ofício das Leituras – Liturgia das horas

Evangelho do dia Comentado

Lucas 20,27-40
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 20 27 alguns saduceus – que negam a ressurreição – aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 “Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher”.
34 Jesus respondeu: “Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente, chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele”.
39 Alguns dos escribas disseram, então: “Mestre, falaste bem”.
40 E já não se atreviam a fazer-lhe pergunta alguma.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

QUESTÃO MAL COLOCADA

A questão levantada pelos saduceus visava fazer Jesus passar por tolo. Eles pensavam enredá-lo numa pergunta impossível de ser respondida e, assim, acusá-lo de pregar uma doutrina sem fundamento. Com isso, queriam desautorizá-lo como Mestre.

Os saduceus formavam a casta sacerdotal de Jerusalém. Controlavam as atividades do templo, especialmente a enorme circulação de dinheiro, e o comércio. Aliaram-se aos dominadores romanos como forma de garantir seus benesses. Quanto à moral, eram relaxados; quanto à religião, conservadores. Aceitavam como divinos e inspirados apenas a Torá, os cinco primeiros livros da Bíblia. A história matrimonial que forjaram baseava-se na chamada Lei do Levirato, prescrita pelo Deuteronômio.

Para acompanhar a resposta de Jesus, seus interlocutores deveriam refletir, tendo como referencial um esquema teológico ao qual não estavam acostumados. Deviam superar a idéia de que a procriação humana continua no Céu, onde as pessoas vivem numa felicidade perfeita, sem as vicissitudes humanas. Deviam ler com mais atenção a parte da Bíblia à qual estavam apegados e verificar que ela fala de um Deus de vivos e não de mortos. Deviam deixar de lado um modo de pensar falso e sofisticado, sem fundamento. Pois, se Deus vive e é Deus dos vivos, aqueles aos quais ele ama haverão de viver, igualmente, para sempre. Tal é o fundamento da ressurreição dos mortos.

Fonte: Dom Total

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