Oração do dia 19/02

Evangelho do dia comentado

19 de fevereiro de 2020

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Marcos 8,22-26
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo vos dê do saber o Espírito; para que conheçais a esperança, reservada para vós como herança! (Ef 1,17s)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 8 22 Jesus e seus discípulos chegando a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse.
23 Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: “Vês alguma coisa?”
24 O cego levantou os olhos e respondeu: “Vejo os homens como árvores que andam”.
25 Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe.
26 E mandou-o para casa, dizendo-lhe: “Não entres nem mesmo na aldeia”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho:

A VISÃO RECOBRADA

A cura do cego teve uma função simbólica na formação dos discípulos. Jesus estava para lhes revelar coisas importantíssimas, que exigiam grande lucidez para serem compreendidas e assimiladas. A cegueira espiritual poderia levá-los a não compreender as palavras do Mestre, ou então a deturpá-las. A experiência do cego correspondia à experiência que os discípulos deveriam também fazer.
Jesus acolheu a súplica dos que conduziam o cego, pedindo-lhe para tocá-lo. O cego foi conduzido para um lugar afastado. E, ao cabo de um verdadeiro ritual, Jesus lhe restituiu a visão, passando o homem a ver todas as coisas, mesmo de longe, bem e claramente.
Aos discípulos faltava esta visão perfeita, sendo ainda incapazes de captar a exata impostação do convite de Jesus para segui-lo. Sua compreensão de messianismo não se adequava àquela de Jesus. Eles esperavam que Jesus se manifestasse como messias rei, cheio de glória e poder. E, nem de longe, podiam imaginar o quanto o projeto de Jesus se distanciava deste modelo messiânico.
Os olhos dos discípulos deveriam ser abertos por Jesus assim como o foram os olhos do cego. Continuar a caminhar como cegos seria uma imprudência. Suas vidas corriam o risco de terminar numa frustrante decepção.

Fonte: Dom Total.

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