Oração do dia 08/03

Ó Deus de bondade, concedei que, formados pela observância da Quaresma e nutridos por vossa palavra, saibamos mortificar-nos para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

SANTO DO DIA: SÃO JOÃO DE DEUS

Evangelho do Dia – Comentado

Lucas 11,14-23
Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
Voltai ao Senhor, vosso Deus, ele é bom, compassivo e clemente (Jl 2,12s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 11 14 Jesus expelia um demônio que era mudo. Tendo o demônio saído, o mudo pôs-se a falar e a multidão ficou admirada.
15 Mas alguns deles disseram: “Ele expele os demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios”.
16 E para pô-lo à prova, outros lhe pediam um sinal do céu.
17 Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus: “Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros.
18 Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebul.
19 Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes!
20 Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus.
21 Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os bens que possui.
22 Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos.
23 Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho

ADMIRAÇÃO E SUSPEITA

Embora agisse com absoluta boa-fé, a ação de Jesus foi alvo de interpretações desencontradas. As multidões ficavam maravilhadas diante de seus gestos poderosos. O caso da libertação de um homem mantido escravo pelo demônio, que o impedia de falar, era um, entre tantos. O povo começava a perceber algo de extraordinário, presente na ação de Jesus. Sem dúvida, a mão de Deus estava agindo por meio dele. Esta percepção constituia o primeiro passo para a fé.

Outros, porém, viam as coisas de modo diferente, e acusavam o Mestre de estar agindo em conluio com Belzebu. Por isso, colocavam-no sob suspeita. Na visão deles, os milagres de Jesus eram só aparentes; quem acreditava neles, corria o risco de afastar-se de Deus. A beleza desses milagres era como que uma capa que impedia as pessoas de se darem conta das reais intenções do Mestre. Por trás dessa capa bonita, ocultava-se um inimigo de Deus, que só buscava fazer adeptos.

Jesus não ficava indiferente, quando seu ministério era objeto de falsas interpretações. Afinal, os que o colocavam sob suspeita, estavam questionando o núcleo de sua ação: a obediência e a submissão ao Pai. Sem elas, toda a vida de Mestre não teria mais sentido, e sua condição de Messias, Filho de Deus, não passaria de uma impostura.

Ao maravilhar-se da ação de Jesus, o discípulo reconhece Deus agindo por meio dele, e se abre para acolhê-lo na fé.

Fonte: Dom Total.

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