Oração do dia 04/06

Evangelho do dia comentado

04 de junho de 2020

Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai de nós o que é nocivo e concedei-nos tudo o que for útil. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Marcos 12,28-34
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 12 28 achegou-se a Jesus um dos escribas que os ouvira discutir e, vendo que lhes respondera bem, indagou dele: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”
29 Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor;
30 amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e de todas as tuas forças”.
31 Eis aqui o segundo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Outro mandamento maior do que estes não existe”.
32 Disse-lhe o escriba: “Perfeitamente, Mestre, disseste bem que Deus é um só e que não há outro além dele.
33 E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios”.
34 Vendo Jesus que ele falara sabiamente, disse-lhe: “Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava fazer-lhe perguntas”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho:

O PRIMEIRO DOS MANDAMENTOS

A religião judaica, no tempo de Jesus, havia se transformado num emaranhado de 613 prescrições, efetivamente de valor desigual, mas todas exigindo serem cumpridas. Neste contexto, era normal perguntar-se pelo mandamento principal, fonte de sentido para todos os demais.

É notável a vinda de um mestre da Lei para interrogar Jesus a respeito do primeiro dos mandamentos. Ele deveria conhecer muito bem a resposta para sua pergunta. Jesus, porém, não se esquiva de respondê-lo e resume toda a Lei em dois grandes mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo.

Os dois níveis de amor subsistem num regime de mútua-integração. Um não existe sem o outro. A prática de um, necessariamente, leva à prática do outro. A manifestação concreta do amor a Deus acontece no amor ao próximo. A presença do amor de Deus abre o discípulo do Reino para o amor verdadeiro ao outro. Por outro lado, o amor ao próximo, quando bem vivido, conduz o discípulo do Reino até Deus e o faz encontrá-lo. Portanto, tende a ultrapassar os limites das relações humanas e projetar-se até Deus. Assim, a exigência radical da Lei consiste no amor. E o amor não exclui ninguém. Antes, inclui tudo e todos, tanto Deus quanto o próximo.

Fonte: Dom Total.

About Author

Paróquia Imaculado Coração de Maria

[email protected] Avenida Getúlio Vargas, 1193 - Rebouças - Curitiba/PR (41) 3224.9574 - Secretaria Paroquial