Claret Contigo – 23 de setembro

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

23 de setembro de 2020

“Jesus Cristo foi colocado em um sepulcro novo de pedra. E nos ensinou como gostaria de ser colocado em nosso coração por meio da comunhão, coração que deve ser novo pela confissão, de pedra pela constância e com aromas de virtudes” (Relógio da paixão, em EE p. 200).

APOSENTO PARA JESUS

O Senhor nos deixou um sacramento expressamente para que experimentemos seu perdão. É um meio de conversão e reconciliação com Deus e com os demais. É também uma preparação para a correta celebração da Eucaristia. Ao receber a comunhão, nosso interior se converte em morada de Jesus (cf. Jo 6,58). Sua presença divina merece grande cuidado para oferecermos a Ele um aposento limpo e bem decorado.

A Eucaristia, que culmina com a recepção do pão consagrado, começa com um “ato penitencial”, que prepara para a escuta da Palavra, a consagração e a comunhão sacramental: somos indignos, pobres, mas o Senhor quer fazer de nós sua casa. Se sentirmos a presença viva de Jesus na Eucaristia, reconheceremos a dignificação de todo o nosso ser por sua presença e também a necessidade de que esta morada que se digna habitar seja o menos indigna possível (cf Mt 5,8). Isto exige de nós procurarmos sempre a limpeza de coração. Já São Paulo se lamentava que alguns celebravam a Eucaristia de uma maneira indigna (cf. 1Cor 11, 27-29). Talvez precisemos, sobretudo, evitar a rotina, frivolidade ou frieza.

Por mais que Jesus frequentasse a companhia de “impuros” e pecadores, o interior de quem se encontrava com Ele ficava transformada; em nosso caso também deveria ser assim. Quando acolhemos em casa uma pessoa que nos é muito querida ou importante, nós nos preocupamos em ter o nosso ambiente limpo e bem arrumado, para que a estadia entre nós fique agradável. Pois é, Jesus supera todas estas pessoas amigas ou importantes; tudo o que fizermos para oferecer-Lhe uma morada acolhedora nos parecerá pouco.

Com que frequência e com que atitude vivo eu minhas Eucaristias? São sempre compenetradas, sérias, ou se apodera delas o costume, o hábito? Tenho capacidade de silêncio, recolhimento ou sou impedido pelos hábitos de ruído e distração?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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