Claret Contigo – 18 de março

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

18 de março de 2020

“Eu sentia grande pena quando percebia que meus pais tinham que repreender um trabalhador porque este não tinha feito bem o seu trabalho” (Aut 32).

COMPAIXÃO PARA COM OS HUMILDES

Certamente quem assim escreve tem um coração compassivo e misericordioso. Acontece que estamos acostumados a ver sempre o copo meio vazio, quando, desde outro ponto de vista, não é menos verdade que está meio cheio. O juízo e a avaliação do outro o fazemos, com muita frequência, quando o outro não corresponde à expectativa que tenhamos feito ou quando não correspondem à realidade que nós imaginávamos. Parece, pelo menos em algumas ocasiões, que nós temos o critério absoluto, definitivo, e que somos algo como a medida de todas as coisas e também das pessoas.
Sentir o desgosto, a dor, a pena, o sofrimento do outro como algo próprio se descreve, por exemplo, com a palavra “compaixão”. Isto é, padecer com o outro, padecer pelo outro. É outra forma de dizer “solidariedade”. Quando nos fazemos cargo do sofrimento do outro, e não passamos longe e indiferentes, é quando desejamos aliviar ou reduzir seu sofrimento assumindo-o, partilhando-o. Quem não é capaz de aproximar-se da dor do outro, quem não se detém e reconhece o sofrimento alheio como próprio, quem não se sente movido a aliviar, consolar e remediar a pena do outro, quem não deseja que todos, sem exceção, desfrutem do bem, da felicidade, da vida em plenitude, não pode entender que os misericordiosos alcançarão misericórdia e os compassivos compaixão.
Talvez precisemos crescer nestes dois aspectos afetivos fundamentais, sem os quais não pode existir nenhuma relação sadia: a compaixão (padecer com o outro) e a congratulação (congratular-se com o outro). O contrário seria não saber que cada um de nós é prolongação dos demais, que todos estamos envolvidos em cada um. De tal modo que ignorar o próximo é negar-se a si mesmo…

E você, deseja procurar o bem-estar e a felicidade do outro? Sente que a felicidade do outro é felicidade para você?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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