Claret Contigo – 18 de julho

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

18 de julho de 2020

“Não basta, nem é suficiente para cumprir, como bons cristãos, assistirmos a missa e comungarmos nela para fazermo-nos mais participantes dos méritos de Jesus Cristo; é ainda indispensável que sejamos sacerdotes ou sacrificadores não só na missa, juntamente com Jesus Cristo, sacrificador invisível e o sacerdote, sacrificador visível, mas também devemos oferecer-nos a nós mesmos como vítimas para a glória de Deus e satisfação de nossas culpas e pecados” (Carta Ascética que escreveu ao presidente de um dos coros da Academia de São Miguel. Barcelona, 1862, p. 40).

AUTO-OFERECIMENTO COM CRISTO

Jesus instituiu a Eucaristia para que seus discípulos recordassem sua vida, morte e ressurreição como uma entrega pelos demais. Ao partir o pão e ao verter o vinho, quis dizer que seu corpo se partia e seu sangue se derramava pela salvação da humanidade. Enquanto que os Evangelhos sinóticos apresentam diretamente a instituição do sacramento, o Evangelho do discípulo amado oferece uma lição sobre o serviço fraterno como vivência pessoal da Eucaristia.
À luz do sacrifício de Jesus, a primeira comunidade cristã via a partilha dos bens com os necessitados como celebração eucarística feita vida. Em algum caso em que faltou este sentido de partilha com os pobres, São Paulo se mostrou enérgico com aqueles que convertiam a celebração em mero cumprimento de um ritual de comer e beber (cf. 1Cor 11, 21), sem nenhum compromisso de fraternidade. Para ele a Ceia do Senhor é o lugar onde se vence o egocentrismo e se opta pelo sacrifício pessoal para que outros vivam.
Para o Padre Claret a Eucaristia é uma vivência de profunda união com Jesus e um testemunho para os demais e, se preciso for, morrer por eles. A mera assistência à celebração eucarística não nos transforma em fieis seguidores de Jesus magicamente, mas é preciso provocar em nós as atitudes do Jesus que se entregou. Claret tentou fazer suas estas atitudes, cultivando e fortalecendo o bem natural que Deus lhe havia dado: “… não posso ver uma desgraça, uma miséria que não a socorra” (Aut 10). Sua vivência eucarística atualizava sempre esta sintonia com Jesus, que ia modelando sua vida inteira; convertia sua jornada em um prolongamento da celebração vivida cada manhã. Para isto fazia as visitas ao Santíssimo durante o dia, (lembramo-nos da sua devoção das quarenta horas).

Como participa você habitualmente da Eucaristia? Reserva para si momentos de ação de graças e escuta interiormente o que Jesus lhe ensina no sacramento?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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