Claret Contigo – 07 de janeiro

Todos os dias uma meditação sobre o nosso Padre Fundador

07 de janeiro de 2020

“Uma mulher para fazer-se santa, é preciso que se valha dos meios com os quais se adquire santidade; isto é, deve frequentar os santos sacramentos, deve fazer muita oração mental, deve praticar muitas mortificações interiores e externas, deve amar os gestos de desprezo, as humilhações e a pobreza, em uma palavra, deve estar sempre atenta para ver como poderá agradar em tudo a Deus; por isso, deve estar desapegada do mundo, livre de respeitos humanos e sujeições e desprendida dos mesmos bens que por direito deve possuir e que o mundo tanto ama” (Religiosas em suas casas ou filhas do Santíssimo e Imaculado Coração de Maria. Barcelona 1850, p. 24. Ed. crítica, em Madri 1990; p. 73s)

SANTIFICAÇÃO DA MULHER

Sendo um texto de um eclesiástico do século XIX, não é pouca a estima que expressa para com a mulher. Poderia ter dito simplesmente: “uma mulher para fazer-se santa é preciso que se valha dos meios próprios da sua condição”. Mas não! Sejamos homens ou mulheres, a vocação à santidade nos é oferecida a todos igualmente. Os meios são variados; inclusive podem e devem ir modificando-se com o tempo; mas o fundo e o fim continuarão sendo sempre os mesmos: “estar atenta para ver como posso agradar a Deus em tudo”. Não sobra nenhuma letra. Somos convidados a vivermos atentos, não superficial, nem inconscientemente.
O nosso maior interesse é saber como agradar a Deus. E não em algum momento ou nos âmbitos mais ‘religiosos’. Não, nos diz: “em tudo”. Em nossos relacionamentos, sentimentos, uso do dinheiro e dos bens, sexualidade, estudos, trabalho, passatempo, compromissos, oração, ascese pessoal, comunhão eclesial… Enfim, a lista pode ser interminável. De fato, convém que seja você mesmo, você mesma, quem faça a lista própria e pessoal para ver onde é chamado ou chamada a agradar a Deus em tudo.

Sem dúvida, este modo de vida, este desejo de santidade, terá seu preço e suas consequências, pois “ninguém pode servir a dois senhores” (Mt 6,24). E dificilmente podemos lutar simultaneamente em várias frentes. A liberdade é um bem precioso. Livres de opiniões, modas, juízos, tendências… “livre até de Deus”, canta um poeta, pois Deus quer sua entrega livre. Existe algo em minha vida ou ao meu redor que é liberdade para crescer em santidade, isto é, para viver atento à vontade de Deus e diligente para fazê-la realidade?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

About Author

Paróquia Imaculado Coração de Maria

[email protected] Avenida Getúlio Vargas, 1193 - Rebouças - Curitiba/PR (41) 3224.9574 - Secretaria Paroquial