Claret Contigo – 06 de dezembro

Todos os dias uma meditação sobre o nosso padre Fundador

06 de janeiro de 2020

“Não basta, nem é suficiente, para sermos bons cristãos, assistir a missa e comungar para fazer-nos mais participantes dos méritos de Jesus Cristo; é, além disso, indispensável que sejamos sacerdotes ou sacrificadores não só na missa, juntamente com Jesus Cristo, sacrificador invisível e no sacerdote, sacrificador visível, mas também devemos oferecer-nos a nós mesmos como vítimas para a glória de Deus e em satisfação de nossas culpas e pecados” (Carta Ascética… ao presidente de um dos coros da Academia de São Miguel. Barcelona 1862, p.40)

A MISSA NOSSA DE CADA DIA

Em muitos ambientes, a participação da celebração eucarística tem diminuído sensivelmente. Ficou reduzida, quase sempre, ao setor da terceira idade, e numericamente mais feminino. Em outros ambientes se vive uma participação excelente e autêntica celebração festiva, com o risco de ficar só num belo espetáculo.
O fato inquieta, é óbvio, os pastores e os pastoralistas. Talvez precisasse insistir não só na participação da celebração eucarística, mas, sobretudo, no fazer dela “a vida nossa de cada dia”, em seus diversos aspectos: participação ativa, consciente e sentida, através de ritos e orações e, sobretudo, aprendendo a oferecer-nos a nós mesmos juntamente com a Hóstia imaculada, não só por mãos do sacerdote, mas, no caso do leigo, juntamente com ele. Desta maneira o leigo se afeiçoa cada dia por Cristo Mediador na união com Deus e na dimensão fraterna indispensável na vida cristã. Estamos diante de um elemento essencial da nossa vida de fé, vida apoiada na união com Deus em Cristo e identificando-nos com Ele em sua entrega sacrifical pela redenção do mundo.
O caminho aberto por Paulo e que Claret seguiu fielmente é sempre definidor do ser apóstolo: “Quem desfalece sem que desfaleça eu? Quem é colocado a ponto de pecar sem que eu me queime por dentro?” (2Cor 11,29).

A dinâmica da evangelização, -ser enviado, dedicar-se ao anúncio da Boa Nova-, exige generosidade, a prova de renúncias e suores. Os grandes apóstolos experimentaram as fadigas do Evangelho (cf. 2Cor 11,23-33). É um sacrifício generoso, entrega contínua à morte por causa de Jesus. Mas, sobretudo, é o caminho fecundo para que a vida de Jesus floresça na do apóstolo e nos serviços realizados por ele.

Que remédio proporia para favorecer mais e mais a participação frequente e transformante da celebração do sacramento da Eucaristia?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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