Claret Contigo – 02 de setembro

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

02 de setembro de 2020

“Eu digo a mim mesmo: um Filho do Imaculado Coração de Maria é um homem que arde em caridade e que abrasa por onde passa; que deseja eficazmente e procura por todos os meios inflamar todo o mundo no fogo do divino amor” (Aut 494)

O CRISTÃO, HOMEM DE FOGO

Quando o Padre Claret define seus missionários como pessoas que “ardem” em caridade e que ‘abrasam’ por onde passam, os define como gente “inflamada”, “apaixonada”, movida por uma grande força interior.

Em outro lugar, Claret usa a comparação do fogo na locomotiva, cuja força tudo arrasta sem o menor esforço; e também faz alusão em outro lugar ao papel que desempenha o fogo no fuzil, que lança a bala com grande força. “O amor faz em quem prega a divina palavra o mesmo que o fogo no fuzil. Se um homem atirasse uma bala com as mãos, bem pouco mal faria; mas, se esta mesma bala for impelida pelo fogo da pólvora, mata” (Aut 439). E aplica a comparação a quem prega animado pelo fogo da caridade.

Daí a importância de manter vivo este fogo através da oração, da eucaristia, da devoção ao Coração amoroso de Maria. Se não for assim, os missionários, ou qualquer cristão, se converteriam em meros “funcionários” do setor religioso. Seriam pessoas movidas pela simples inércia, pela rotina, pelas formalidades. E assim não se pode viver o evangelho, nem transmiti-lo de forma eficaz e convencida.

O fogo do amor nos faz criativos e esforçados na busca de todos os meios para contagiá-lo. Também nos dá uma enorme força para suportar as dificuldades.

Nós nos sentimos realmente apaixonados por Deus e pelo nosso próximo, movidos pelo amor? Apagou-se o nosso fogo e nos movemos por inércia e por rotina?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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