Claret Contigo – 01 de janeiro

Todos os dias uma meditação sobre o nosso Padre Fundador

01 de janeiro de 2020

“Proponho nunca perder um instante de tempo, deverei estar sempre ocupado no estudo, na oração, na pregação, ou na administração de sacramentos, etc.” (Aut 647)

UMA VIDA COM SENTIDO

Santo Antônio Mª. Claret foi uma pessoa metódica naquilo que considerava fundamental em sua vida cristã e missionária. Sua itinerância missionária e sua intensa atividade pastoral o obrigavam a horários muito diversificados, conforme estivesse viajando, pregando uma missão, ocupado em escrever um livro, ou atendendo pessoas que lhe pediam conselhos. Contudo, existem algumas fidelidades que manteve de maneira constante: a oração diária, particular e litúrgica, a leitura da Palavra de Deus, a celebração da Eucaristia, o estudo ou preparação necessária para a pregação.
Planejar com certo detalhe suas atividades ou fazer o propósito de “nunca perder um instante de tempo” foi para ele a maneira de manter-se fiel às prioridades que lhe permitiam dar conteúdo evangelizador a tudo o que tinha nas mãos. Não se tratava de ser escravo de uma lei externa, mas de uma opção de vida, sempre orientada a servir do melhor modo possível a causa do Reino de Deus.
A vida de Claret não se distinguiu pela longevidade (não chegou a cumprir 63 anos), mas por ser extraordinariamente densa e fecunda, tanto para ele como para as pessoas que tiveram a sorte de conviver com ele ou beneficiar-se do seu ministério. E continua sendo fecunda para quem se propõe seguir Jesus Cristo através do carisma claretiano. Talvez o segredo consista em precisar com acerto a causa à qual dedicar as próprias capacidades e energias e em entender que toda vocação que vem de Deus é para o bem comum, nunca unicamente para proveito próprio.
Poderíamos dizer que algumas das queixas que costumamos fazer quando dizemos que estamos estressados, que o tempo não é bastante, que as ocupações nos sufocam… provêm do fato de não termos acertado no discernimento do objetivo central da nossa existência e de não termos feito as opções e renúncias que deem sentido a este objetivo.

Para que ou ao redor de que tenho focalizado minha vida e minhas energias? Estou contente com a orientação que tenho dado e continuo dando à minha existência? Vale a pena? São perguntas oportunas ao iniciar um novo ano.

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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