Oração do dia 26/10

Evangelho do dia comentado

26 de outubro de 2019

Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Lucas 13,1-9
Aleluia, aleluia, aleluia.

Não quero a morte do pecado, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

13 1Neste mesmo tempo contavam alguns o que tinha acontecido a certos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
2Jesus toma a palavra e lhes pergunta: “Pensais vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo?
3Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo.
4Ou cuidais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém?
5Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”.
6Disse-lhes também esta comparação: “Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto, não o achou.
7Disse ao viticultor: ‘Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não o acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno?’
8Mas o viticultor respondeu: ‘Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo.
9Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás'”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho:

A FIGUEIRA INFRUTÍFERA

Os profetas do Antigo Testamento haviam comparado com uma árvore infrutífera a incapacidade do povo de praticar o bem. Por meio do profeta Jeremias, Deus ameaçou o povo com castigos porque, querendo fazer uma colheita, a videira estava sem uva, a figueira, sem figos, e a folhagem estava seca. O profeta Miquéias comparava a corrupção generalizada do povo com o término de uma colheita, quando não existe um só cacho de uva para ser colhido, nem um figo temporão para ser apanhado.
Esta imagem foi retomada por Jesus para ilustrar a situação do povo de sua época, cujos frutos, até então, havia esperado em vão. A parábola é carregada de esperança. Durante três anos, o dono da figueira veio procurar fruto, sem resultado. Por insistência de um empregado, ele se dispõe a dar mais um ano de prazo, durante o qual seriam tomadas todas as providências necessárias para fazê-la produzir frutos. Caso contrário, seria cortada.
Apesar da paciência divina, parecia que o povo não estava disposto a mudar de vida e converter-se. Mesmo assim, Jesus aposta na liberdade humana e na sua capacidade de conversão. Seu otimismo funda-se na certeza de que o ser humano pode abrir-se para a graça e deixar-se tocar por ela. O castigo vem somente quando, esgotadas todas as tentativas, a pessoa escolhe seguir o caminho do egoísmo. Logo, esse castigo é resultado de seu livre arbítrio.

Fonte: Dom Total.

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