Oração do dia 17/01 – Santo Antão

Evangelho do dia comentado

17 de janeiro de 2021 – Santo Antão

Ó Deus, que chamastes ao deserto santo Antão, pai dos monges, para vos servir por uma vida heroica, dai-nos, por suas preces, a graça de renunciar a nós mesmos e amar-vos acima de tudo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Marcos 2,18-22

Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor é viva e eficaz: ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 18 Ora, os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: “Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?”
19 Jesus respondeu-lhes: “Podem porventura jejuar os convidados das núpcias, enquanto está com eles o esposo? Enquanto têm consigo o esposo, não lhes é -possível jejuar.
20 Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então jejuarão.
21 “Ninguém prega retalho de pano novo em roupa velha; do contrário, o remendo arranca novo pedaço da veste usada e torna-se pior o rasgão.
22 E ninguém põe vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho os arrebentará e perder-se-á juntamente com os odres, mas para vinho novo, odres novos.”
Palavra da Salvação.

Comentário do evangelho:

ABERTOS PARA O NOVO

Os opositores de Jesus se admiravam pela maneira com instruía seus discípulos. Na visão deles, Jesus lhes permitia ter uma perigosa liberdade diante da tradição. Por exemplo, a prática do jejum, tão valorizada por eles, parecia ter pouca importância para Jesus e seus discípulos. Não era tempo de jejuar!

Jesus responde a seus acusadores sublinhando o aspecto de novidade comportado na sua mensagem. Para acolhê-la, supunha-se abrir mão dos esquemas caducos do passado e se jogar, de corpo e alma, no dinamismo do Reino. A pretensão de agregar velhos esquemas à novidade do Reino podia ser desastrosa. É como se quisesse remendar uma roupa velha com um tecido novo ou colocar vinho novo em recipientes velhos.

A nova mentalidade inaugurada por Jesus exigia do discípulo enraizar sua existência totalmente em Deus e deixá-lo ser o seu senhor. Daqui nascia a liberdade que levava o discípulo a relativizar tudo diante do Reino e a preveni-lo contra a tentação de absolutizar as criaturas, até as ligadas à religião. A liberdade do Reino, em última análise, prevenia contra a idolatria, na qual o absoluto de Deus dá lugar à tirania das criaturas. Os adversários de Jesus davam um valor tão elevado às suas tradições religiosas, a ponto de faltar com a caridade com quem não se submetesse às suas existências. Jesus não se dobra a esta mentalidade.

Fonte: Dom Total.

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