Oração do dia 07/09

Evangelho do dia comentado

07 de setembro de 2020

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que creem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Lucas 6,6-11

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz e eu as conheço e elas me seguem (Jo  10,27).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
6 Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.
7 Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.
8 Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: “Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio”. Ele se levantou e ficou em pé.
9 Disse-lhes Jesus: “Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer”.
10 E relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: “Estende tua mão”. Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.
11 Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho:

FAZER O BEM É SEMPRE PERMITIDO

A mão direita simbolizava, nas culturas antigas, o poder de fazer o bem; a mão esquerda, pelo contrário, o poder de fazer o mal. Ter a mão direita seca era uma experiência terrível. Significava que o indivíduo estava impossibilitado de realizar o bem. Só podendo agir com a mão esquerda, as obras de suas mãos não eram bem vistas. 
Por isso, quando Jesus se defrontou, na sinagoga, com um homem cuja mão direita estava seca, antecipou-se e se propôs a curá-lo antes que lhe fosse feito o pedido. Assim como  conhecia o pensamento de seus adversários, Jesus conhecia também o drama pessoal daquele homem. Sem dúvida, sua limitação física era humilhante e o identificava como portador de maus augúrios. É bem possível que as pessoas o evitassem.
Embora fosse sábado, Jesus sentiu-se na obrigação de curar aquele homem. E o fez, contrariando os mestres da Lei e os fariseus, para os quais o repouso sabático era uma exigência absoluta. Jesus não pensava assim. Quando se tratava de fazer o bem, não se importava com nada, nem mesmo com o fato de violar a lei do sábado. O amor era a exigência absoluta de sua vida, não as tradições religiosas. Este princípio de vida norteava sua ação, mesmo sabendo que se tornaria objeto do ódio de seus adversários.

Fonte: Dom Total.

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