Claret Contigo – 26 de maio

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

26 de maio de 2020

“Exercitar-me-ei nestas jaculatórias: Oh! Meu Jesus! Assim como a água se junto ao vinho no santo sacrifício da Missa, assim desejo eu juntar-me convosco e oferecer-me em sacrifício à Santíssima Trindade. Oh! Meu Jesus! Que quereis que eu faça por vosso amor? Não desejo outra coisa senão conhecer vossa vontade para cumpri-la, custe o que custar” (Propósitos do ano de 1857; em AEC p. 682)

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Chamam-se jaculatórias aquelas formas breves de oração com as quais, desde há muito tempo, os crentes se dirigiam a Deus nas mais diversas circunstâncias. Muitos se beneficiaram com a proposta do célebre livro do Peregrino russo. Por sua vez, o Padre Claret considerava as jaculatórias como “os respiros da alma que ama a Deus” (cf EE p. 89). Era o significado da brevidade, da frequência, da vivência intensa de um momento, com a variedade de desejos, atitudes ou sentimentos com que podemos elevar o coração ao Senhor, quer desde nossas próprias vivências, quer desde as necessidades do próximo.
Sempre foram consideradas como formas de santificar a jornada, oferecendo ao Senhor as obras que vamos abordando, ou, as dificuldades que vamos encontrando. Claret fazia com que este seu oferecimento se unisse ao de Jesus no sacrifício eucarístico e se valia com frequência das muitas pequenas orações que encontramos nos evangelhos. São duas formas, através do sacramento e da palavra, de reiterar nossa comunhão orante com Jesus nosso Mestre.
Atualmente, com a abundância de informação que recebemos em tempo real, podemos recolher tudo em uma breve elevação de ação de graças ou de súplica que se volte sobre a realidade do nosso mundo: assim viveremos, desde nossa pequenez, em comunhão ecumênica e missionária com toda a humanidade em suas alegrias, esperanças e dores, mantendo vivo nosso amor por este mundo que “Deus ama tanto”. E desta forma, ao ser nossa oração diálogo com Deus, incorporamos nesta comunicação o clamor da criação inteira de que falava São Paulo (cf. Rom 8,22).

Talvez o corre-corre das próprias atividades diárias possa dar-lhe a impressão de dispersão interior. Não pensou nunca que, neste contexto, que suas pequenas súplicas ou louvores podem ajudá-lo a enriquecer sua unidade íntima com Deus e a dar nova qualidade ao seu relacionamento com o seu próprio mundo?

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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