Claret Contigo – 05 de abril

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

05 de abril de 2020

“Devemos amar Maria Santíssima porque Deus o quer… Amar é querer o bem, é fazer o outro participar dos seus bens. Pois bem, o mesmo Deus nos dá exemplo e nos convida a amar Maria. O Eterno Pai a escolheu por Filha sua muito amada. O Filho a escolheu por Mãe e o Espírito Santo por esposa. Toda a Santíssima Trindade a coroou como Rainha e Imperatriz do céu e da terra e a constituiu dispensadora de todas as graças” (Carta a um devoto do Coração de Maria, em EC II, p. 1498).

AMOR A MARIA

A santidade consiste em discernir a vontade de Deus sobre minha vida e cumpri-la; Jesus Cristo é o primeiro da fila: Aqui estou para fazer vossa vontade! E todos os santos, sem exceção, firmes e dispostos. Claret se sentia engaiolado em Madri, mas aguentava porque sabia que era a vontade divina. A primeira pergunta que devo fazer-me é se rezo e peço para saber o que é que Deus quer de minha vida. Com a certeza de encontrar assim a plenitude. Repetindo o que o poeta A. Machado disse: “caminhante, devemos caminhar…”.
Às vezes não se vê o caminho. Mas, se quer seguir com prazer a vontade do Pai, firma em branco e diga: “Aqui está o filho da vossa escrava, como Ela vos digo com toda minha alma: Faça-se em mim, segundo vossa Palavra”.
E um segundo ponto no texto que comentamos nos leva a exclamar: entrego-me! A Trindade Beatíssima demonstrou seu amor à jovem nazarena enchendo-a da sua Graça, de privilégios e virtudes… Mas eu, que posso fazer para demonstrar-lhe meu amor?
Vem à minha memória um texto de Frei Luís de León que deliciosamente descreve a criança nos braços da sua mãe e, com suas mãozinhas, lhe acaricia o rosto. E comenta o poeta que é tão grande a alegria que a carícia produz que, creio eu, não só paga a criança inteira, mas a mãe ainda lhe fica devedora. Isto é o que quer Maria: que lhe demonstremos confiança plena em seu amor e em seu exemplo. Esta é a carícia que procura, como aconteceu com João Diego em Tepeyac, quando, angustiado para chegar a tempo para atender seu tio doente, dá uma volta para não encontrar-se com a bela Senhora. Mas Ela sai ao seu encontro: não dê a volta ao monte. Não sabe que sou sua mãe?

Termino esta reflexão com uma súplica: “Saí, ó minha Mãe, ao meu encontro quando quiser da volta ao morro. Não permitais que me esconda do vosso olhar e do vosso amor e permiti que acaricie vosso rosto com ternura de criança. Somente isso posso fazer em minha pequenez”.

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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