Claret Contigo – Meditação Diária

Todos os dias uma meditação sobre o nosso Padre Fundador

02 de dezembro de 2019

“Quantas graças você deve dar a Deus por sua vocação! Tenho certeza de que me dirá: eu o faço; e eu me atrevo a dizer-lhe ainda que é pouco o que faz e digo isso para o seu bem e peço a Deus que o conserve em sua companhia e que lhe dê sempre um coração humilde e obediente.” (Carta ao Pe. João N. Lobo, 12.7.57, em EC I, p.1376).

AGRADECIMENTO PELA VOCAÇÃO

“Vocação”, palavra quase em desuso em nosso vocabulário. Falamos mais de auto realização, isto é, cada um deve fazer-se a si mesmo, como bem entender. Mas falar de vocação é falar de algo entre dois: alguém que chama e alguém que responde. E na busca de quem chama não se deve olhar para fora, mas para o próprio coração. Para isso é necessário conhecer-se a si mesmo: Quem sou eu? De onde venho? Para onde vou? São perguntas que cedo ou tarde devemos fazer-nos e responder se queremos ser felizes. Mas, por onde começar? Pistas, receitas não existem. Começar tentando adquirir certas capacidades:

  • Entrar dentro do próprio mistério e descobrir tudo o que levamos dentro, o que vivemos, sentimos… Talvez nos descubramos habitados…
  • Observação e reflexão. Observe-se a si mesmo: como você fala, como se comporta diante das pessoas, das circunstâncias e como reage. Pergunte-se muitas vezes: o que acontece dentro de você? Escute seu coração, seus sentimentos e dê a eles nomes: alegria, tristeza, desânimo, euforia e procure os porquês. Perceber como estamos é o primeiro passo para ser ‘donos’ de nossos sentimentos.
  • Expresse o que você sente, diante de você mesmo e diante de alguém que pode fazer de espelho. Escute os demais. O que lhe dizem com sinceridade e abertamente e aquilo que lhe dizem com seus gestos, reações, críticas. Os demais percebem aquilo que a nós nos escapa, não vemos.
  • Surpreenda-se. Você tem possibilidades que não imagina. Olhe-se com um olhar de Jesus, que sempre liberta, levanta, impele, anima, talvez o descubra como projeto inacabado, como um sonho de Deus. Então poderá dizer a Ele com plena confiança: Senhor, que quer de mim? Isto é o que Claret queria dizer ao Pe. Lobo, seu antigo colaborador em Cuba e agora noviço jesuíta.

Tradução: Padre Oswair Chiozini.

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