Claret Contigo – 02 de maio

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

02 de maio de 2020

“Pedirei a Maria Santíssima uma caridade abrasadora e uma união perfeita com Deus, humildade profundíssima e desejos de desprezos” (Aut 749.1).

ORAR A MARIA

“Pedirei…” Claret ora. Mas, o que é orar? Dizia Teresa de Jesus: “orar é falar de amizade, estando muitas vezes sozinha com Quem sabemos que nos ama”. A oração é a expressão da fé, seu estímulo e seu alimento. Quando oramos, o Espírito do Senhor nos anima sobre o que devemos fazer e nos ajuda a abrirmos os olhos para a realidade e a deixarmo-nos interpelar por ela segundo o coração de Deus.
Orar é escuta atenta e contemplativa do que está acontecendo em nossa vida, no que nos rodeia, no mundo, para descobrirmos, animados perlo Espírito, o que devemos fazer. E isto pode ser feito de diversos modos:
• Orar com a Palavra de Deus, espada de dois gumes, que nos penetra e descobre nossa verdade profunda, nos interpela, nos guia e orienta, nos consola, nos anima…
• Dar graças e louvar ao Senhor pelo que faz em nossa vida, pelos sinais de amor que derrama sobre nós e que constantemente percebemos se estamos atentos…
• Pedir humilde e simplesmente o que precisamos, com a confiança de que o Senhor sabe o que nos convém e acolhê-lo com o coração aberto.
• Interceder por nossos irmãos, sobretudo, pelos que sofrem por causa da injustiça, da violência, da pobreza e tantas formas de violação da dignidade humana.
• A meta de nossa oração: “uma caridade abrasada e uma união perfeita com Deus”.

Somente esta “caridade abrasada” fará do nosso mundo uma grande família no amor de Deus e dos irmãos. Somente a “união perfeita” fará eficazes nossos esforços: “Se não estais unidos a mim não podeis fazer nada…” (Jo 15,5). O segundo pedido de Claret, depois do amor, é a unidade. É o testemunho “para que o mundo creia” (Jo 17,21).

Concedei-me, Senhor, um amor entranhável para com todas as pessoas com quem convivo, com quem trabalho, com quem, cada dia, me encontro! E concedei-me estar sempre unido a Vós, como os ramos à videira, pois somente assim poderei dar fruto.

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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