Claret Contigo – 01 de abril

Todos os dias uma meditação sobre as palavras do nosso Padre Fundador

01 de abril de 2020

“Devemos amar Maria Santíssima porque Ela merece. Maria Santíssima merece porque recebeu muitas graças aqui na terra e merece porque no céu vive na glória de um modo eminente; por causa da dignidade quase infinita de Mãe de Deus que lhe foi concedida e pelas prerrogativas inerentes a esta sublime dignidade” (Carta a um devoto do Coração de Maria, em EC II, p.1498s).

AMOR A MARIA

Duas perspectivas sugere este texto. O sentimento pessoal de Maria e a atitude que nós, seus filhos, devemos manifestar.
O sentimento de Maria é claro, claríssimo. Ela não merece nada, tudo lhe foi dado: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor… Ele fez em mim grandes coisas” (Lc 1, 46ss). Desde esta atitude ensina o caminho a seguir. Com gratidão imensa recebe em seu seio o Verbo e faz crescer a humanidade assumida, com seu sangue. Começa uma realidade que não se costuma explicar. E é uma pena. Trata-se da experiência mariana de Jesus. Dirá Bento XVI: “A mãe é a mulher que dá a vida, mas também ajuda e ensina a viver. Maria é Mãe. Mãe de Jesus, a quem deu seu sangue, seu corpo” (audiência de 31 de dezembro de 2005).
Reafirmo: “Ajuda e ensina a viver”. Os psicólogos e médicos nos indicam as duas grandes necessidades da criança, já desde o seio materno da mãe: de sucção e de relacionamento. Isto é, de alimento e de carinho. A falta de uma delas repercute na saúde e no equilíbrio psicológico futuro. Diante da personalidade impressionante de Jesus de Nazaré tiram o chapéu até os que negam sua divindade. Deve-se reconhecer n’Ele a mais eminente das personalidades religiosas, das que, ainda hoje, pode brotar em forma incessantemente renovada uma força espiritual sem igual na história”, escreveu Martinetti.

Podemos imaginar o fogo do amor que envolveu o menino no lar de Maria e José? Este fogo fez crescer o menino “em idade, sabedoria e graça” (Lc 2,51). Imaginemos as explicações que recebia o menino quando, como todos, perguntava: “E isso, por que, Immá?” (= mamãe, em aramaico).

E a segunda perspectiva se reduz a uma linha. Obrigado, Jesus, meu irmão maior, porque fizeste tua Mãe e minha tão maravilhosa. Merece meu amor e serviço incondicional.

Tradução: Padre Oswair Chiozini,cmf

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