Oração do dia 25/06

Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Ofício das Leituras – Liturgia das horas

Segunda Leitura
Do Tratado sobre a Santíssima Trindade, de Faustino Luciferano, presbítero

(Nn.39-40: CCL 69,340-341) (Séc.IV)

Cristo, rei e sacerdote para sempre

Nosso Salvador tornou-se, segundo a carne, verdadeiro Cristo, por ser verdadeiro rei e
verdadeiro sacerdote. Ele é ambas as coisas, para que não viesse a faltar algo ao
Salvador. Ouvi como é rei: Eu, porém, fui por ele constituído rei sobre Sião, seu santo
monte. Ouvi como também é sacerdote, pelo testemunho do Pai: Tu és sacerdote
eternamente, segundo a ordem de Melquisedec. O primeiro na lei a tornar-se sacerdote
pela unção do crisma foi Aarão. Contudo não se diz: “segundo a ordem de Aarão”, para
que não se julgasse provir de sucessão o sacerdócio do Salvador. Com efeito, o
sacerdócio de Aarão mantinha-se pela sucessão. O sacerdócio do Salvador, porém, não
passa a outro por sucessão porque ele é o sacerdote que permanece para sempre,
conforme o que está escrito: Tu és sacerdote, segundo a ordem de Melquisedec.

Portanto o Salvador, segundo a carne, é rei e sacerdote ao mesmo tempo. Não foi
ungido rei e sacerdote corporal mas espiritualmente. Entre os israelitas, os reis e
sacerdotes, ungidos corporalmente com a unção do óleo, eram ou reis ou sacerdotes.
Não ambos em um só: mas um era rei e outro, sacerdote. Unicamente a Cristo se devia a
perfeição e plenitude de ambos, a ele que viera consumar a lei.

Embora não possuísse cada um deles as duas regalias ao mesmo tempo, por serem
ungidos corporalmente com o óleo real ou o óleo sacerdotal, ambos eram chamados
cristos. O Salvador, porém, o verdadeiro Cristo, foi ungido pelo Espírito Santo, a fim de
cumprir-se o que dele se escreveu: Por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da
alegria de preferência a teus companheiros. Foi ungido mais que os companheiros de
seu nome, quando recebeu o óleo da alegria, que outro não é senão o Espírito Santo.

Sabemos que isto é verdade pelo próprio Salvador. De fato, quando tomou e abriu o
livro de Isaías, leu: O Espírito do Senhor está sobre mim porque me ungiu, declarou
estar-se realizando esta profecia ali aos ouvidos dos presentes. Pedro, o príncipe dos
apóstolos, também afirma ser o próprio Espírito Santo aquele crisma com que é ungido
o Salvador, quando, nos Atos dos Apóstolos, fala ao fidelíssimo e misericordioso
centurião. Entre outras coisas, ele diz: Começando da Galiléia depois do batismo,
pregado por João, Jesus Nazareno, a quem Deus ungiu com o Espírito Santo e poder,
passou fazendo portentos e maravilhas e libertando todos os possessos do demônio.
Prestai pois atenção! Diz Pedro que esse Jesus, segundo a humanidade, foi ungido pelo
Espírito Santo e poder. Por isto, com toda a verdade esse Jesus, segundo a carne, é
Cristo, pois pela unção do Espírito Santo foi feito rei e sacerdote para sempre.

Fonte: Liturgia das Horas.

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